A única escola de Ninjutsu e Bujutsu do Centro Oeste. Formando Mestres e elevando a qualidade das Artes Marciais! Contatos: 62-93140248 / hitokiri.shin@gmail.com Grão Mestre Gouveia
terça-feira, 30 de julho de 2013
terça-feira, 9 de julho de 2013
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Explicando o Bujutsu e o Ninjutsu:
Explicando o Bujutsu e o Ninjutsu:
No passado quando se referiam ao Ninjutsu estavam falando de técnicas de infiltração, camuflagem, uso do elemento surpresa e outros vários elementos ligados a isso. Hoje isso mudou pois o Ninjutsu foi difundido internacionalmente como um sistema marcial próprio e quando referem-se a ele estão falando de elementos como Dakentaijutsu, jutaijutsu, koppojutsu (parte dele) e outros.
Mas mesmo com essas mudanças formais o Ninjutsu continua sendo parte de uma estrutura maior que é o Bujutsu, mesmo que comercialmente os nomes sejam comumente confundidos ou usados como sinônimos.
Bujutsu são as artes da guerra praticada pelos guerreiros do antigo Japão, sejam Samurais, Shinobis, Yamabushis ou outra categoria qualquer. O Bujutsu dependendo da escola pode englobar dezenas de variedades marciais que didaticamente separam-se em Blocos.
Vamos a estes Blocos:
Os dois grandes Blocos são:
Taijutsu = combate corpo a corpo.
Kobujutsu = Combate armado.
Cada um destes dois blocos separam-se em estruturas menores que podem váriar de Ryu para ryu ou de Clã para Clã. Estas estruturas menores podem ser consideradas Artes Marciais.
Em nossa escola estas Artes de Guerra são:
* Aikijujutsu
* Jujutsu
* Jutaijutsu
* KumiUchi
* Dakentaijutsu
* Tode
* Kempo
* Chugoku Kempo
* Kakuto no jutsu
Cada uma destas Artes de Guerra possui suas subdivisões e Classes estruturais de movimentos.
Por exemplo, o Chugoku Kempo que faz referencia as estruturas Chinesas adaptadas e treinadas pelos Samurais, Ninjas... pode ser subdividida em outros elementos que as vezes são tão vastos que podem ser considerados como artes marciais independentes.
Divisão do Chugoku Kempo:
* Hakkesho (Forma de Ba gua)
* Hikka-ken (Forma de Ba gua)
* TaiKyoku (Forma de Tai chi)
* Tai Shinkyoku (Forma de Tai chi)
* Kiko (Chi kung)
* Shorinji-te
* Go Kempo (forma derivada de movimentos de animais)
* Shin Kempo ou Daruma-te ou Shaolin Chuan Fa como alguns preferem chamar em respeito a sua origem que acredita-se ter vindo diretamente das mãos de Daruma
Além destas estruturas internas a cada arte podemos ter no Bujutsu o que chamamos de Macroestruturas ou seja elementos que existem em várias Disciplinas e que não deveriam ter existência própria separado delas.
Alguns destes elementos:
* Kyusho (estudo da anatomia vital que pode ser usado em qualquer uma das disciplinas do Bujutsu)
* Heihou (Vasto estudo de estratégias que é estudado a partir da graduação de Chuden)
* Seiteigata (movimentos de combate complexos e pré-determinados oriundos de grandes duelos ou batalhas do passado)
Temos também as microestruturas que são elementos que existem em várias artes do Bujutsu as construindo internamente.
Alguns destes elementos:
Atemi no gikkou: ataques de percussão dos mais variados tipos.
Nague no gikkou: Técnicas de projeção.
Uke no Gikkou: Técnicas de Bloqueio.
Tai sabaki no Gikkou: Técnicas de esquivas.
Bem, com isso espero ter ajudado um pouco na compreensão do vasto universo do Bujutsu.
No passado quando se referiam ao Ninjutsu estavam falando de técnicas de infiltração, camuflagem, uso do elemento surpresa e outros vários elementos ligados a isso. Hoje isso mudou pois o Ninjutsu foi difundido internacionalmente como um sistema marcial próprio e quando referem-se a ele estão falando de elementos como Dakentaijutsu, jutaijutsu, koppojutsu (parte dele) e outros.
Mas mesmo com essas mudanças formais o Ninjutsu continua sendo parte de uma estrutura maior que é o Bujutsu, mesmo que comercialmente os nomes sejam comumente confundidos ou usados como sinônimos.
Bujutsu são as artes da guerra praticada pelos guerreiros do antigo Japão, sejam Samurais, Shinobis, Yamabushis ou outra categoria qualquer. O Bujutsu dependendo da escola pode englobar dezenas de variedades marciais que didaticamente separam-se em Blocos.
Vamos a estes Blocos:
Os dois grandes Blocos são:
Taijutsu = combate corpo a corpo.
Kobujutsu = Combate armado.
Cada um destes dois blocos separam-se em estruturas menores que podem váriar de Ryu para ryu ou de Clã para Clã. Estas estruturas menores podem ser consideradas Artes Marciais.
Em nossa escola estas Artes de Guerra são:
* Aikijujutsu
* Jujutsu
* Jutaijutsu
* KumiUchi
* Dakentaijutsu
* Tode
* Kempo
* Chugoku Kempo
* Kakuto no jutsu
Cada uma destas Artes de Guerra possui suas subdivisões e Classes estruturais de movimentos.
Por exemplo, o Chugoku Kempo que faz referencia as estruturas Chinesas adaptadas e treinadas pelos Samurais, Ninjas... pode ser subdividida em outros elementos que as vezes são tão vastos que podem ser considerados como artes marciais independentes.
Divisão do Chugoku Kempo:
* Hakkesho (Forma de Ba gua)
* Hikka-ken (Forma de Ba gua)
* TaiKyoku (Forma de Tai chi)
* Tai Shinkyoku (Forma de Tai chi)
* Kiko (Chi kung)
* Shorinji-te
* Go Kempo (forma derivada de movimentos de animais)
* Shin Kempo ou Daruma-te ou Shaolin Chuan Fa como alguns preferem chamar em respeito a sua origem que acredita-se ter vindo diretamente das mãos de Daruma
Além destas estruturas internas a cada arte podemos ter no Bujutsu o que chamamos de Macroestruturas ou seja elementos que existem em várias Disciplinas e que não deveriam ter existência própria separado delas.
Alguns destes elementos:
* Kyusho (estudo da anatomia vital que pode ser usado em qualquer uma das disciplinas do Bujutsu)
* Heihou (Vasto estudo de estratégias que é estudado a partir da graduação de Chuden)
* Seiteigata (movimentos de combate complexos e pré-determinados oriundos de grandes duelos ou batalhas do passado)
Temos também as microestruturas que são elementos que existem em várias artes do Bujutsu as construindo internamente.
Alguns destes elementos:
Atemi no gikkou: ataques de percussão dos mais variados tipos.
Nague no gikkou: Técnicas de projeção.
Uke no Gikkou: Técnicas de Bloqueio.
Tai sabaki no Gikkou: Técnicas de esquivas.
Bem, com isso espero ter ajudado um pouco na compreensão do vasto universo do Bujutsu.
Os vastos caminhos das artes da guerra e suas conexões.
Os vastos caminhos das artes da guerra e suas conexões.
Me perguntaram várias vezes o motivo de buscar outros caminhos marciais se eu desde cedo já treinava as artes do Bujutsu. E minha resposta sempre foi que não busquei outros caminhos, pois NÃO EXISTEM OUTROS CAMINHOS mas sim um só. O que existem são vários meios de se expressar este GRANDE CAMINHO e foi este entendimento que fez os mestres do passado viajarem pelo mundo em busca de conhecimento. Foi este entendimento que fez com que as artes do Bujutsu se tornassem tão vastas, pois foi ele que moveu os antigos mestres japoneses em viagens por toda a Ásia e sabe-se lá mais aonde em busca de conhecimento marcial.
Foi este ideal que me fez caminhar por várias expressões deste grande caminho conhecendo muitas artes e me aprofundando em algumas delas. Foi este ideal que me fez buscar as verdadeiras raízes, hoje quase esquecidas, dos sistemas marciais do povo Hebraico e mergulhar profundamente no Krav Maga e nos sistemas de Qesheth e suas fantásticas estratégias de guerra.
Somente o tolo acha que sabe tudo e que é um SER COMPLETO.
A variedade de expressões marciais é algo inacreditável. Quando treinava com meu Mestre ele sempre me dizia para não limitar minha mente a nada. Para não endurecer no tempo e no espaço pois quem faz isso é tolo. Ele mesmo me apresentou meu Mestre de Krav Maga e me ajudou a convencê-lo a me ensinar; foi com ele também que aprendi, entre outras estruturas, algumas das artes Filipinas de Combate desarmadas e armadas.
Cada passo que damos nos abre uma nova porta e a cada porta que adentramos um novo conhecimento é vislumbrado.
Me perguntaram várias vezes o motivo de buscar outros caminhos marciais se eu desde cedo já treinava as artes do Bujutsu. E minha resposta sempre foi que não busquei outros caminhos, pois NÃO EXISTEM OUTROS CAMINHOS mas sim um só. O que existem são vários meios de se expressar este GRANDE CAMINHO e foi este entendimento que fez os mestres do passado viajarem pelo mundo em busca de conhecimento. Foi este entendimento que fez com que as artes do Bujutsu se tornassem tão vastas, pois foi ele que moveu os antigos mestres japoneses em viagens por toda a Ásia e sabe-se lá mais aonde em busca de conhecimento marcial.
Foi este ideal que me fez caminhar por várias expressões deste grande caminho conhecendo muitas artes e me aprofundando em algumas delas. Foi este ideal que me fez buscar as verdadeiras raízes, hoje quase esquecidas, dos sistemas marciais do povo Hebraico e mergulhar profundamente no Krav Maga e nos sistemas de Qesheth e suas fantásticas estratégias de guerra.
Somente o tolo acha que sabe tudo e que é um SER COMPLETO.
A variedade de expressões marciais é algo inacreditável. Quando treinava com meu Mestre ele sempre me dizia para não limitar minha mente a nada. Para não endurecer no tempo e no espaço pois quem faz isso é tolo. Ele mesmo me apresentou meu Mestre de Krav Maga e me ajudou a convencê-lo a me ensinar; foi com ele também que aprendi, entre outras estruturas, algumas das artes Filipinas de Combate desarmadas e armadas.
Cada passo que damos nos abre uma nova porta e a cada porta que adentramos um novo conhecimento é vislumbrado.
Importância dos atemis (golpes traumáticos):
Importância dos atemis (golpes traumáticos):
Infelizmente vejo em muitas escolas uma completa ausência de atemis nos golpes de torção. SAIBAM QUE ANTES DE UMA TORÇÃO SEMPRE QUE POSSÍVEL TEMOS UM OU MAIS ATEMIS.
Torção sem atemi é o mesmo que Jiu-jitsu sem solo, ou judo sem quedas ou Muay Thai sem chutes com a canela.
ABRAM OS OLHOS PARA A REALIDADE.
Infelizmente vejo em muitas escolas uma completa ausência de atemis nos golpes de torção. SAIBAM QUE ANTES DE UMA TORÇÃO SEMPRE QUE POSSÍVEL TEMOS UM OU MAIS ATEMIS.
Torção sem atemi é o mesmo que Jiu-jitsu sem solo, ou judo sem quedas ou Muay Thai sem chutes com a canela.
ABRAM OS OLHOS PARA A REALIDADE.
Koryu
A palavra koryu, tem origem japonesa, e sua tradução literal é "fluxo velho", utilizado para se referir às antigas escolas, estilos ou tradições, não necessariamente apenas das tradições de guerra.
Ko - antigo
Ryu - caractere de origem chinesa que se lê em japonês "nagare", que significa fluir. Da mesma forma, é designado para leitura de Ryu como estilo.
Koryu não é uma designação de bujutsu mas sim uma forma de bujutsu que visa a conservação de elementos marciais voltados para o raciocínio do combate em si.
As tradições clássicas do Bujutsu foram desenvolvidas em campos de batalhas pelos bushi, guerreiros, que raciocinavam dentro de um prisma da necessidade, e não da beleza como infelizmente alguns fazem em nossos dias.
No Japão atual, poucas são as escolas que ainda conservam a sua forma de execução original ou as ideias inerentes a estas formas. Muitos estilos novos foram criados e alterados. Tal fato ainda se dá devido à natural evolução do ser humano que, em uma época de globalização, não se familiariza a conceitos traçados nos séculos passados.
Manter os ideais de Koryu não é reinar movimentos, hoje sem sentido prático, pelo simples motivo que eles eram assim executados a mil ou mil e poucos anos. Os ideais de Koryu são bem diferentes disso, eles envolvem pensamentos de estratégia guerreira que foram usados em situações no passado e ainda hoje podem ser tão eficientes desde que usados corretamente. Eles são a marca de uma escola e não uma paisagem alegórica.
Em nossa escola mantemos o estudo de Koryu como um tesouro muito bem guardado que é ensinado aos nossos alunos na graduação de Joden (o que equivaleria a uma faixa preta do sistema de kyu-dan).
Ko - antigo
Ryu - caractere de origem chinesa que se lê em japonês "nagare", que significa fluir. Da mesma forma, é designado para leitura de Ryu como estilo.
Koryu não é uma designação de bujutsu mas sim uma forma de bujutsu que visa a conservação de elementos marciais voltados para o raciocínio do combate em si.
As tradições clássicas do Bujutsu foram desenvolvidas em campos de batalhas pelos bushi, guerreiros, que raciocinavam dentro de um prisma da necessidade, e não da beleza como infelizmente alguns fazem em nossos dias.
No Japão atual, poucas são as escolas que ainda conservam a sua forma de execução original ou as ideias inerentes a estas formas. Muitos estilos novos foram criados e alterados. Tal fato ainda se dá devido à natural evolução do ser humano que, em uma época de globalização, não se familiariza a conceitos traçados nos séculos passados.
Manter os ideais de Koryu não é reinar movimentos, hoje sem sentido prático, pelo simples motivo que eles eram assim executados a mil ou mil e poucos anos. Os ideais de Koryu são bem diferentes disso, eles envolvem pensamentos de estratégia guerreira que foram usados em situações no passado e ainda hoje podem ser tão eficientes desde que usados corretamente. Eles são a marca de uma escola e não uma paisagem alegórica.
Em nossa escola mantemos o estudo de Koryu como um tesouro muito bem guardado que é ensinado aos nossos alunos na graduação de Joden (o que equivaleria a uma faixa preta do sistema de kyu-dan).
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